Direitos e Deveres

Fazer queimas em segurança

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Para fazer uma queima em segurança há várias regras que deve conhecer e respeitar.

Para começar, saiba que é proibido fazer queimas durante o período crítico e nos dias de risco muito elevado ou máximo. O período crítico é definido anualmente pelo Governo. E este ano, decorre entre julho e setembro. Para consultar o risco de incêndio diário, contacte a câmara municipal, os serviços florestais ou o instituto de meteorologia. Faça as queimas em dias húmidos e nublados, e nunca quando o tempo está quente e seco, ou em dias de vento.   

Para preparar a queima, junte montes de pequena dimensão, para ir queimando os sobrantes pouco a pouco. Confirme que esses montes estão afastados de zonas de mato, pastos, árvores, linhas elétricas, bilhas de gás e todo o tipo de materiais combustíveis. Depois, abra uma faixa de limpeza sem vegetação à volta do que vai queimar e molhe essa faixa antes de iniciar a queima.

Durante a queima, fique atento. Se saltar alguma faúlha, apague de imediato e se o fogo ficar descontrolado, ligue o 112, sem hesitar.

No final, para apagar a queima, molhe o local ou atire terra para cima; queime tudo até ficarem apenas cinzas; e revire os sobrantes para confirmar se existem pequenas chamas. Nunca abandone o local sem se assegurar que não há fumo a sair das cinzas.

Por razões de segurança: faça a queima acompanhado, leve consigo o telemóvel (para dar o alerta em caso de incêndio) e tenha um recipiente com água ou uma mangueira junto ao local.

Tudo isto é relativo a queimas, ou seja, o uso de fogo para eliminar sobrantes de exploração agrícola ou florestal, cortados e amontoados… o que é diferente de uma queimada, que consiste em usar o fogo para renovar pastagens e eliminar restolho ou sobrantes de exploração cortados, mas não amontoados. Para as queimadas, é obrigatório o licenciamento da câmara municipal ou junta de freguesia e o acompanhamento técnico adequado. E se as regras não forem cumpridas, as coimas podem ir até sessenta mil euros.

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Lembre-se sempre: Portugal sem fogos depende de todos.