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Dia Mundial da Poupança: 6 dicas para economizar

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Criado a 31 de outubro, durante o primeiro Congresso de Economia em Milão, Itália, o Dia Mundial da Poupança celebra-se todos os anos nesse dia, com diferentes atividades que sensibilizam a população para a importância da poupança. “Com o intuito de alertar os consumidores para a necessidade de disciplinar gastos e amealhar alguma liquidez, de forma a evitar situações de sobreendividamento”, é o grande objetivo desta data, de acordo com a Secreteria-Geral de Economia e Transição Digital portuguesa.

 De facto, as compras por impulso ou as emocionais, feitas sem necessidade, acabam por comprometer o orçamento mensal de muitos consumidores. Sobretudo nesta era digital, em que o processo de compra é cada vez mais fácil e confortável, já que o consumidor nem tem de sair de casa. As compras online têm crescido cada vez mais e há também cada vez mais estratégias para atrair novos clientes ou vender mais a quem já tem por hábito fazer compras através das plataformas digitais. Torna-se, por isso, difícil ceder à tentação, mas tem de ser. Para bem da sua carteira e até da sustentabilidade. Por isso, deixamos-lhe aqui alguns truques para que consiga resistir aos impulsos das compras emocionais e torná-las cada vez mais racionais.

Faça contas ao seu orçamento mensal

Os gastos habituais e essenciais, como créditos à habitação ou pessoais, contas da eletricidade, da água ou das telecomunicações, bem como as restantes despesas familiares obrigatórias já sabe que devem estar sempre disponíveis na sua conta à ordem para cumprir com as suas obrigações. Se depois disso sobrar algum dinheiro para gastos supérfluos, pode agendar mensalmente depósitos diretos para que parte deste orçamento vá direto para a sua conta poupança. Pode começar com 40% desta verba, deixando sempre algum dinheiro de reserva à ordem para ir jantar fora ou ir a um espetáculo, por exemplo. Deve também ser flexível consigo mesmo, de forma a permitir-se ter alguns gastos extra de vez em quando. No entanto, idealmente deve ir sempre subindo a percentagem do que lhe sobra para a conta poupança e ir retirando, cada vez mais, as compras online desta equação.

Atrase as suas compras online e pergunte-se: “Preciso mesmo disto”?

Acabou de receber um e-mail com uma promoção magnífica num site em que habitualmente faz compras online. Não resistiu ao impulso e já pôs os produtos que tanto quer no carrinho. A partir daqui não faça mais nada. Espere, no mínimo, 24 horas antes de voltar ao site, avalie mentalmente se, de facto, precisa mesmo daqueles produtos, apesar de estarem com uma boa promoção, dar-lhes-ei uso? Essas 24 horas farão com que o impulso desapareça ou que esmoreça e que racionalize a compra. Se continuar a pensar que o investimento vale a pena, então faça-o.

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Crie alguns obstáculos para dificultar as compras online

Exclua aplicações de lojas online dos seus dispositivos e exclua os sites das lojas dos seus favoritos. Se alguns desses sites já tiverem armazenadas as informações do seu cartão de crédito, exclua-as também. Todas estas etapas vão dar-lhe mais tempo para pensar se realmente precisa daquilo que quer comprar.

Faça sempre uma lista de compras

Sejam compras de supermercado ou mesmo roupa ou outros produtos de que necessite, aponte sempre num papel e reveja essa lista na altura de fazer compras, sejam físicas ou online. O facto de estar a escrever o que realmente necessita, dá-lhe tempo para racionalizar sobre as suas compras e acaba com os impulsos.

Está num dia “não” ou com ansiedade? Não se vingue nas compras

Todos nós temos dias menos bons, em que nos sentimos tristes ou ansiosos. Nessas alturas, queremos sempre compensar o nosso estado de espírito com algo que, aparentemente, pensamos que nos faz bem ao ego: compras. Resista a essa tentação e faça outras coisas. Uma boa caminhada, uma boa seleção musical ou uma conversa com um amigo têm o mesmo efeito terapêutico e a grande vantagem de não gastar dinheiro.

Guarde o seu cartão de crédito em casa

Por último, mas não menos importante, não ande com o seu cartão de crédito. Reserve-o apenas para despesas imprevistas, “longe da vista, longe do coração”. Acabará assim por resistir às compras por impulso quando passeia por um centro comercial, por exemplo.

Agora que já conhece alguns dos truques para resistir às compras emocionais, use e abuse deles sempre que tiver vontade de fazer compras supérfluas. Lembre-se que no poupar é que está o ganho e pode começar hoje mesmo a fazer a sua poupança com o que não gastou nestas compras por impulso.