Poupar

Como gerir melhor o orçamento mensal

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gerir melhor o orçamento mensal

1. Defina, priorize e planeie objetivos

Comprar carro, mota ou ir de férias para o estrangeiro no próximo Verão. Sejam quais forem os objetivos, defina-os com antecedência, estabeleça prioridades face às necessidades e planeie a poupança certa para atingi-los, sem que isso interfira com as restantes obrigações do mês. E nem os planos para a reforma devem ficar fora da agenda. Para cada objetivo, uma conta diferente e aproveite ferramentas como a poupança automática, não vá uma das metas cair no esquecimento.

2. Inclua as despesas extra no orçamento para o ano

Pagar o seguro do carro ou comprar o material escolar para o início do próximo ano letivo não tem de significar um rombo no orçamento da familía. Se incluir as despesas extras no seu plano anual, consegue poupar não só para concretizar objetivos como para fazer face às despesas maiores. E evita que os gastos pontuais lhe façam mossa às contas desse mês. Se o seguro do carro custar 120 euros, pode começar a poupar 10 euros por mês um ano antes, por exemplo.

3. Registe todas as entradas e saídas de dinheiro

O orçamento familiar é a ferramenta que mais ajuda a manter as contas em ordem. Mas, para que seja eficaz, é necessário incluir todas as entradas e saídas de dinheiro, incluindo os 60 cêntimos que gastou no café e os 10 euros que ganhou no Euromilhões, por exemplo. Só assim, percebe para onde vão os rendimentos do mês e o que pode fazer para diminuir despesas. Uma folha de Excel pode ser suficiente, mas também é possível encontrar software e apps gratuitas para este tipo de controlo de dados. “O meu dinheiro”, lançado pela Deco, ou a Boonzi são alguns dos exemplos.

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4. Crie um fundo de emergência

Poupar é fundamental para alcançar objetivos ou fazer face a emergências. Situações como a de desemprego, corte nos rendimentos, divórcio ou doença são despesas imprevistas, que além de poderem alterar o rumo na vida de uma família, podem arruinar o orçamento. Por isso, é importante criar um fundo de emergência, uma almofada financeira que deve rechear todos os meses com uma fatia que corresponda a 10% do seu vencimento. Objetivo: ter uma quantia que seja suficiente para assegurar  o equivalente a seis meses de despesas fixas.  

5. Respeite a taxa de esforço

Contrair créditos pode parecer tentador, sobretudo quando parece ser a única forma de conseguir concretizar sonhos ou suprir necessidades, mas faça contas. As prestações com os créditos devem respeitar a taxa de esforço, ou seja, a capacidade financeira para suportar dívidas. Para calculá-la, divida o valor total das prestações que tem ou vai contrair pelo seu rendimento mensal, ou do agregado, e multiplique por 100. O valor final é a taxa de esforço, que não deve ser superior a 36% do vencimento total.  Assim,  uma família com um rendimento mensal líquido de 6.000 euros, só pode suportar prestações que totalizem um encargo mensal de, no máximo, 2.160 euros.

 

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