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Casas pré-fabricadas também têm financiamento

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financiamento de casas pré-fabricadas

É uma realidade bastante comum noutros países e, em Portugal, começa a ganhar adeptos. As casas pré-fabricadas são, por norma, mais baratas, ecológicas e ficam prontas mais rápido do que construir uma casa de forma tradicional, comprar um imóvel ou, até, remodelar um antigo. Além de que podem ser uma opção para habitação permanente ou de férias. A questão é que, apesar de serem mais económicas – entre 50 a 200 mil euros – nem todos os portugueses têm estes montantes disponíveis. Saiba quais são as alternativas que existem se quiser comprar uma casa pré-fabricada com recurso a financiamento.

Os bancos concedem crédito para casas pré-fabricadas?

Sim, mas a oferta ainda é bastante reduzida. Alguns bancos poderão conceder o financiamento através de um crédito à habitação tradicional, outros poderão conceder apenas através de um crédito pessoal, o que, à partida, significa taxas de juro mais elevadas. Alguns fabricantes também anunciam financiamento a 100%, mas tenha cuidado se não conhecer a instituição financeira em causa.

Existem linhas de financiamento específicas para casas pré-fabricadas?

Até ao momento, o único banco que oferece uma linha de crédito específica é a Caixa Geral de Depósitos com o Crédito Habitação – Casas Pré-fabricadas. Segundo a instituição, destina-se a “comprar, construir ou fazer obras” na casa pré-fabricada, seja para habitação própria permanente ou férias. 

Quais são as condições dos empréstimos para casas pré-fabricadas?

No caso do Crédito Habitação – Casas pré-fabricadas, da Caixa Geral de Depósitos, o montante mínimo de empréstimo é de 5 mil euros e o máximo, se for para habitação própria permanente, varia entre 80 a 90% do valor de investimento, enquanto se for para habitação própria secundária será “o menor valor entre 80% do valor de avaliação e 80% do valor de investimento”. O prazo máximo do empréstimo é de 25 anos desde que a idade máxima não exceda os 80 anos, no final dos pagamentos. Pode optar por taxa fixa, variável ou mista, se pretender comprar, mas, para a finalidade de construção ou obras, só poderá ter taxa fixa. A CGD exige como garantia uma hipoteca sobre a habitação. Se subscrever produtos e serviços do banco, pode beneficiar de redução do spread.

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De qualquer forma, o ideal é consultar o seu banco – ou várias instituições financeiras – porque podem ter outras alternativas.